Boa noite! O desafio vivido pelos alunos neurotípicos e neurodivergentes durante o ensino remoto, causou uma ansiedade afetiva, emocional em todos os envolvidos no desenvolvimento das crianças. A criança público alvo da Educação Especial principalmente os TEA, foram prejudicados com a falta da convivência social e a rotina escolar que tornam-se parte importante no desenvolvimento dessas habilidades a serem ampliadas. Acredito que a maioria dos sujeitos com autismo e família sentiram esse regresso dessas habilidades. Agora com o retorno das aulas presenciais será o momento de retomar e iniciar um novo ciclo de conquistas.

A concentração e o aprendizado durante o ensino remoto, através da comunicação virtual, são um desafio para a maioria dos/das estudantes, independente de idade e nível de ensino. No entanto, para os/as estudantes público alvo da educação especial trata-se de um contexto ainda mais complexo. Considerando especificamente os sujeitos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), onde a socialização é um dos principais objetivos no processo escolar, surgem várias dificuldades e indagações ao vivenciarem sua escolarização por meio do ensino remoto. Nessa direção , qual o impacto do isolamento social na vida desses/dessas estudantes e de suas famílias? Eles/elas estão realmente sendo incluídos/as e aprendendo? Chegou a hora de retornar para as aulas presenciais? O que você pensa?

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